De acordo com Guthrie, o domínio inicial da Microsoft não aconteceu porque o Windows era um sistema operacional superior. A Microsoft focou incansavelmente em facilitar a criação de desenvolvedores para o Windows. “Ninguém compra uma plataforma por si só”, observa Guthrie, “eles a compram para os aplicativos que são executados no topo”. O sucesso da Microsoft foi construído com base em uma base de ferramentas como o Quick Basic e a Microsoft C, que armavam os desenvolvedores para construir o ecossistema que tornava o Windows indispensável.

Então veio o Visual Basic, uma ferramenta que Guthrie chama de “absolutamente revolucionária”. Numa época em que a criação de uma interface gráfica do usuário foi um exercício de esmagamento da alma ao escrever um código propenso a erros, o Visual Basic Let Developers arrastar e soltar botões, clicar duas vezes, escrever algumas linhas de código e executar. “Desenvolvimento transformado”, diminuindo a barreira à entrada, permitindo uma geração de programadores que estavam mais focados na solução de problemas de negócios do que dominar a sintaxe arcana.

Este manual – em desenvolvimento do desenvolvedor, vence a plataforma – é o núcleo do DNA da Microsoft. É por isso que a empresa vacilou no início de 2010, quando sua história de desenvolvedor ficou obsoleta, e é exatamente como projetou seu retorno impressionante.