Experimentos iniciais e cenários empresariais

Já estamos vendo vislumbres desse futuro em trabalhos experimentais. Em um projeto, Reuven Cohen, da Agentics Foundation, demonstrou como a solicitação orientada a resultados poderia orquestrar enxames de agentes para lidar com pesquisa, design, codificação e testes, tudo sem um fluxo de trabalho fixo definido antecipadamente. O sistema se auto-organizou, ativando e desligando agentes conforme necessário.

Não foi perfeito. Fluxos de trabalho e ferramentas eram necessários para lidar com decisões de implantação e acesso a dados, e muitas vezes eram necessárias várias tentativas para funcionar corretamente, se é que funcionavam. Mas ilustrou o que se torna possível quando os agentes podem auto-organizar-se em torno de resultados, em vez de seguirem fluxos de trabalho rígidos.

Para as empresas, os riscos são maiores. Imagine agentes de atendimento ao cliente espalhados pelo mundo para atender solicitações localizadas. Cada um deve acessar os dados corretos do cliente em conformidade com as regulamentações regionais e retirar-se de forma limpa assim que a interação terminar. Sem uma abstração entre capacidade e consumo, cada novo agente corre o risco de se tornar a sua própria dor de cabeça operacional. Com isso, enxames efêmeros podem se tornar controláveis.