Chamando a propriedade da marca registrada de uma “relíquia legal desatualizada”, Dahl disse que a propriedade da Oracle “causou confusão e barreiras desnecessárias, incluindo cartas de cessação e desistência enviadas a organizações por simplesmente usarem o termo ‘JavaScript’ em seus nomes”. O pedido do USPTO marca um passo fundamental para libertar o nome JavaScript de complicações legais, disse Dahl.
Se o nome for liberado, as conferências poderão usar o nome JavaScript sem preocupações de excesso legal. O nome da especificação de desenvolvimento da linguagem, ECMAScript, poderia ser substituído pelo nome JavaScript, disse Dahl.
A petição ao USPTO também acusa a Oracle de cometer fraude em 2019 em seus esforços de renovação da marca ao enviar capturas de tela do site Node.js. “O Node.js não é afiliado à Oracle, e o uso de capturas de tela do site ‘nodejs.org’ como amostra não mostrou qualquer uso da marca pela Oracle ou em nome da Oracle”, afirma a petição. Além disso, a petição enfatiza que o termo JavaScript é genérico e que a Oracle não controla, e nunca controlou, qualquer aspecto da especificação ou como o termo JavaScript pode ser usado por terceiros. A Oracle, que tem até 4 de janeiro de 2025 para responder à petição do USPTO, não foi encontrada para comentar.